“Olha que feiras mais lindas!”, começou por afirmar ontem Maria José Azevedo Santos. A responsável pela área cultural da câmara manifestava desta forma – como diria minutos depois o presidente da autarquia – “a maneira apaixonada com que se empenhou na organização” da Feira do Livro de Coimbra, no Parque Verde do Mondego, e da sua congénere dedicada ao artesanato.
A organização “junta duas feiras numa só e no mesmo ano em que se dá esta novidade, há a ousadia de tentar uma feira do livro diferente”, afirmou João Paulo Barbosa de Melo.
Neste novo formato – um “inusitado corredor verde no Parque Verde” – há muito por descobrir: entre a fileira de 60 expositores – editores, distribuidores, alfarrabistas – dois reclusos da oficina de encadernação do Estabelecimento Prisional de Coimbra mostram o trabalho minucioso, não só da encadernação, mas, sobretudo, do restauro de livros antigos.
Ontem, durante a visita das entidades oficiais ao certame, foi entregue ao presidente da Câmara de Coimbra uma encadernação única dos livros “D. Pedro” e “D. Inês de Castro”, ambos da autoria de Maria José Azevedo Santos, para ser entregue ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
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