João Paulo Barbosa de Melo
20 de maio de 2012 é uma data que perdurará na nossa memória. Há imagens únicas e extraordinárias que marcam este dia e fazem história: a explosão de alegria ao soar do apito final do jogo; o Jamor vestido de branco e negro com milhares de cachecóis erguidos, capas negras a voar e bandeiras a exibir o símbolo da briosa; a noite em que Coimbra saiu à rua com uma alegria imensa.
Somemos a isto as horas de cobertura mediática que a cidade teve ao longo de todo o dia e madrugada fora. O País testemunhava em direto que Coimbra é uma lição de mística e tradição. Já ganhámos muito, portanto, com a vitória da Taça de Portugal. A cidade acordou no dia seguinte a gostar mais de si própria. Na conjuntura adversa que se vive, precisamos de ter heróis que nos recordem o nosso valor e nos elevem a estima. A autarquia esteve antes, durante e após o jogo ao lado da Académica e fez questão de abrir as portas dos Paços do Município aos nossos campeões. Com esta vitória há horizontes que se abrem ao clube e, naturalmente, que a Câmara, dentro das suas possibilidades, continuará a apoiar, como até aqui, aquele que é um dos símbolos da sua identidade.
O que espera agora a nossa região da Académica? Que continue a ser uma embaixadora dos valores de Coimbra, que aposte ainda mais e melhor na formação desportiva e humana dos seus atletas de todos os escalões, que se consolide como um grande ponto de união dos que gostam de Coimbra e, enfim, que possa continuar a brindar-nos com alegrias que aumentam a confiança dos conimbricenses em si próprios e ajudam a desenvolver o enorme potencial que a nossa cidade tem.
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