A Câmara de Tábua vai utilizar uma antiga escola primária para criar um Centro Interpretativo do Queijo da Serra da Estrela para preservar a memória dos processos artesanais de produção desta iguaria.
“O modo como é feito em algumas queijarias do nosso concelho está ultrapassado”, face aos processos certificados e legislação em vigor, observou à agência Lusa a vereadora da Cultura da autarquia. Ana Paula Neves cita como exemplos do abandono do artesanal, a utilização obrigatória do inox, em vez da madeira, nas ‘francelas’, onde o queijo é espremido, e nas estantes onde é curado.
“Vai estar aberto à comunidade, mas é essencialmente para as crianças, como serviço educativo, para não deixar cair no esquecimento o fabrico de um dos produtos mais típicos da nossa região”, explicou.