Râguebi da Académica é o “único clube do país em todas as finais”

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Os seniores regressaram este ano à final da Taça, mas também a formação tem conseguido grandes resultados. Quais foram os passos para o sucesso?

É preciso recrutar e formar. Um passo que conseguimos dar há dois anos foi jogar no Estádio Sérgio Conceição e treinar no Campo de Santa Cruz. Só na formação, dos sub-14 para baixo, chegávamos a ter 80 atletas em campo. Para além do desgaste do relvado, era uma confusão. Agora, todas as equipas dos sub-16 para cima têm, no mínimo, dois dias com o campo inteiro. O próprio atleta tem melhor noção do espaço e as coisas estão mais organizadas. Além disso, neste momento, todas as equipas têm dois treinadores e todo o técnico que quer continuar na Académica tem de investir na sua formação.

Têm técnicos reconhecidos a nível nacional, mas, ainda assim, acham necessário trazer um técnico estrangeiro, porquê?

O Robert Sadler veio fazer um acompanhamento em todos os escalões. As indicações e o método de treino são uma aposta para o futuro. O que queremos é que um atleta dos sub-16 consiga facilmente entrar nos sub-18 e por aí acima até aos seniores. Para além disso, a mudança só faz bem. As pessoas estão sempre ávidas de mudança e conhecimento e também se saturam de estar sempre com as mesmas pessoas, apesar de serem amigos. Uma série de fatores que têm influência no resultado desportivo.

Há uma aposta cada vez maior na formação?…

A formação é importantíssima. O objetivo é, já na próxima época, reduzir os estrangeiros de cinco para dois. Queremos pôr os nossos atletas da formação a jogar nos seniores. A maneira de trabalharmos também é diferente. O plano da época é feito no início da temporada, os treinos, digressões e estágios… tudo isso é feito com antecedência. Há uma melhor organização e melhor planeamento, o que tem também a ver com o treinador estrangeiro, que nos diz o que quer e quando quer.

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