“Estado tem tido uma postura de bloqueio ao projeto do metro”

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O que espera da próxima assembleia geral da Metro Mondego, que se realiza a 3 de maio?
Tudo dependerá do facto de o Estado, neste caso o Governo, concretizar ou não a reunião que se comprometeu a realizar com os presidentes de câmara até ao final do mês de abril. Foi um compromisso, uma manifestação de vontade por parte do secretário de Estado dos Transportes que, em nome do Governo, assumiu o compromisso de até ao final do mês apresentar aos acionistas câmaras municipais uma solução concreta e uma cronologia bem definida para a evolução do projeto, e que não resultou de nenhum ultimato das autarquias. Depois dependerá também da presença do Estado, ou não, na assembleia geral da Metro Mondego, e da sua postura, que até agora tem sido uma postura de bloqueio e de manter a indefinição. O que não é tolerável, porque neste processo o Estado tem que ser pessoa de bem e apresentar uma solução.

O país atravessa um cenário de crise económica…
Todos compreendemos as dificuldades atuais, todos sabemos que o país não tem os meios que gostaria – nenhuma entidade os tem –, mas, na sequência dos últimos compromissos do Governo, tem que ser apresentada uma solução para o projeto do metro. Seja recalendarizando o projeto, seja aligeirando ainda mais, naquilo que for possível, o esforço de investimento, mas tem que haver uma definição. As câmaras municipais estão no terreno, os cidadãos questionam, reivindicam, com razão, e as autarquias têm que ter alguma resposta para dar.

 

(Ver entrevista completa na edição desta quinta-feira do DIÁRIO AS BEIRAS)

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