A gigante portuguesa REN está a equacionar a entrada na rede de projetos e transporte de energia de Moçambique através da sociedade que gere a barragem de Cahora Bassa. Através dos 7,5 por cento de capital que são transferidos do Estado português, a empresa fica com a garantia de participar em sociedades que venham a desenvolver o mega projeto de redes de infraestruturas de transportes de eletricidade em Moçambique que, no global, está avaliado em cerca de dois mil milhões de dólares.
Na apresentação dos resultados de 2011, em março, o presidente executivo da REN, Rui Cartaxo, reafirmou o interesse em comprar 7,5 por cento da HCB, adiantando que a entrada no capital do empreendimento moçambicano deverá ser o primeiro investimento a realizar já com os novos acionistas – os chineses da State Grid e os árabes Oman Oil Company –, em Moçambique.