O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, diz que as atuais políticas do Governo acentuam as desigualdades e generalizam a pobreza tendo defendido a participação na greve geral de quinta-feira como sendo um investimento.
“Isto não é caminho nem é futuro para ninguém”, disse à Agência Lusa o secretário-geral da CGTP-IN, que hoje participou num plenário de trabalhadores na EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviária, no Entroncamento.
“Esta política que está a ser seguida não só não resolve nenhum dos problemas como os agrava sistematicamente, acentuando desigualdades e generalizando a pobreza”, afirmou, defendendo a participação dos trabalhadores como um “investimento” para a “defesa dos direitos conquistados e salvaguarda dos direitos dos nossos filhos”.
Segundo defendeu à Lusa o secretário geral da Intersindical, a maior central sindical portuguesa, “este é o momento certo para juntar a indignação individual a uma forte indignação coletiva pela exigência de uma mudança de política”.
A greve geral da próxima quinta-feira é a oitava convocada pela CGTP. O protesto surge contra o agravamento da legislação laboral, o aumento do desemprego, o aumento do empobrecimento e as sucessivas medidas de austeridade e surge quatro meses após a última greve geral.