A entrada em vigor do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) veio generalizar em Portugal a filosofia contabilística anglo-saxónica, que se distancia, de certa forma, do antigo Plano Oficial de Contabilidade.
Ontem, Manuel Castelo Branco, presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) alertou, precisamente, para a predominância da cultura anglosaxónica neste domínio, que trouxe “conceitos e expressões de difícil interpretação até para um catedrático de semântica”.
Uma ideia, de resto, partilhada por Ezequiel Fernandes, da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC): “há algumas diferenças em relação ao antigo sistema e é altura de decidir o que devemos adaptar, ou não, à nossa realidade”. Além disso, o SNC entrou em vigor em janeiro de 2010 e “introduziu conceitos que podem, de alguma forma, ainda não estar suficientemente precisos”.
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