O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) reitera a sua oposição ao alargamento dos campeonatos principais, sublinhando a necessidade de rever a forma de licenciamento dos clubes, num contexto generalizado de salários em atraso.
“Pela enésima vez, a posição do sindicato é a de que não faz sentido esta proposta ser discutida desta forma. Sobretudo, não faz sentido na conjuntura económica que o país e o futebol, em particular, atravessam”, afirma Joaquim Evangelista.
Depois de a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter “chumbado” uma primeira proposta da Liga de clubes no sentido de alargar as provas, sem despromoções à Liga de Honra já esta época, uma nova reunião entre os responsáveis das equipas e dirigentes da FPF, ontem, resultou em alguma abertura para se estudarem novas propostas.
O dirigente do SJPF alertou para o facto de existirem clubes, neste momento, com “três a quatro meses de salários em atraso da época passada e já desta temporada também”, adiantando que “houve habilidades” para contornar os regulamentos e essas equipas poderem participar nas provas.
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