Uma marcha contra a pobreza e a criação de um fundo de apoio a doentes crónicos são algumas das iniciativas que uma plataforma de 37 organizações cívicas de Coimbra pretende realizar em outubro.
Essas duas ações, divulgadas em conferência de imprensa, fazem parte das oito realizações do plano de atividades para 2012 do Projeto ODM Na Cidade – Coimbra Unida contra a Pobreza.
O Fundo Contra a Pobreza, que visa também apoiar cidadãos incapacitados e de baixos recursos, será reunido através de peditórios públicos e os beneficiários serão indicados por um agrupamento de centros de saúde.
As oito iniciativas serão realizadas no mês de outubro e duas delas centram-se no próprio plano de atividades – a de abertura, para o divulgar à população, e a de encerramento, para fazer um balanço dos seus resultados.
Os ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milénio), em termos gerais, serão tema central de concurso de fotografia e de curtas-metragens, de uma encenação de teatro (10 a 12 de outubro) e de uma tertúlia (a 17).
A Feira Solidária (entre os dias 13 e 17), para dar a conhecer o trabalho das instituições na luta contra a pobreza, e a Marcha Contra a Pobreza (14) são outras iniciativas programadas.
Inês Lopes, da Secção de Defesa dos Direitos Humanos da Associação Académica de Coimbra (SDDH AAC), explicou que com o teatro pretendem sensibilizar os alunos do ensino básico para os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.
Hernâni Caniço, presidente da associação Saúde em Português, apelou a cada cidadão para “transformar os sentimentos em ação”, através do seu envolvimento em iniciativas de voluntariado.
O dirigente exortou ainda as 37 instituições que integram o Projeto ODM Na Cidade – Coimbra Unida contra a Pobreza a encararem as iniciativas desta plataforma “com a mesma dignidade” que as suas próprias e as entidades oficiais e financiadoras a cooperarem.
Na conferência de imprensa participaram representantes das três instituições que compõem o novo secretariado da plataforma, Inês Lopes, da SDDH AAC, Hernâni Caniço, da Saúde em Português, e Sónia Lopes, da ADAV – Associação de Defesa e Apoio da Vida.
