As Assembleias Distritais não serão extintas no âmbito da Reforma da Administração Local, por estarem previstas pela Constituição, mas até final do ano deverão ser “totalmente esvaziadas” de competências e património, assegurou o secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio.
Encravadas entre as novas competências das associações de municípios e a extinção dos governos civis, as assembleias distritais estão moribundas e os seus responsáveis defendem a sua extinção.
Alguns edifícios marcam o património destas estruturas, com exceção do caso de Lisboa onde o valor dos imóveis atinge os 18 milhões de euros, num processo que opõe a assembleia distrital e o poder central.
Em Coimbra, a maior parte dos bens que a Assembleia Distrital possuía até ao início da primeira década deste século foram integrados no Património do Estado e ou transferidos para a Segurança Social.