A adesão à greve geral no distrito de Coimbra foi hoje inferior à registada na paralisação de novembro de 2011, mas, segundo os sindicatos, a participação foi superior em serviços de escolas e hospitais e afetou também os transportes.
O coordenador da União dos Sindicatos de Coimbra, António Moreira, que falava aos jornalistas ao final da manhã, a sublinhou que a razão apontada por muitos trabalhadores para não fazerem greve é de “ordem económica e não outra”, pois “perdem um dia de salário”.
No entanto, de acordo com a agência Lusa, a paralisação de hoje deve-se, sublinhou o dirigente sindical, a “motivos mais fortes e mais graves” do que aqueles que justificaram a anterior greve geral, a 24 de novembro passado.
Os serviços auxiliares dos hospitais e de refeições nestes estabelecimentos e nas escolas foram áreas com índices de adesão à greve “muito elevados”, ultrapassando, segundo o coordenador da USC, os níveis do protesto de novembro.