Nuno Crato, que falava na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, citava dados de uma auditoria da Inspeção Geral de Finanças (IGF) à empresa pública.
O ministro afirmou que uma das conclusões da auditoria, que está terminada mas que falta divulgar na totalidade, é que o custo unitário estimado por escola passou de 2,82 milhões de euros em 2007 para 15,45 milhões de euros hoje, um aumento de 447 %.
Trata-se de “uma subida de custos muito grande”, responsável pelo endividamento da empresa, que tinha previstas intervenções em 327 escolas.
Nuno Crato indicou que a IGF considerou que a Parque Escolar devia ter estabelecido “tetos máximos de investimento para cada escola” e devia também ter feito “uma apreciação crítica dos projetos de arquitetura”.
O ministro respondia a uma crítica do deputado comunista Miguel Tiago, que o exortou a “extinguir a Parque Escolar e parar de gastar dinheiro com esse sumidouro”.
Nuno Crato não se pronunciou sobre o futuro a dar à empresa, indicando ainda que outra auditoria da responsabilidade do Tribunal de Contas está atualmente na fase de contraditório.