“Nos últimos dois anos, cerca de 250 postos fecharam e temos a indicação de mais 300 em risco, que empregam mais de 2.000 pessoas”, afirmou à Lusa o presidente da ANAREC este sábado reeleito, num sufrágio de lista única.
Em declarações à Lusa, Virgílio Constantino afirmou que vai tentar chegar “a uma plataforma de entendimento com as petrolíferas para a manutenção dos estabelecimentos e dos postos de trabalho”.
“Tendo em conta os problemas de sobrevivência com que a rede se confronta, decorrentes da redução das vendas [de combustível], vamos dialogar com os nossos parceiros de negócios – as petrolíferas –, e até mesmo com a tutela – ministério da Economia e das Finanças, da Administração Interna e com a Autoridade da Concorrência” – para tentar chegar a uma plataforma de entendimento, declarou.
De acordo com os dados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o consumo de combustíveis rodoviários caiu 6,6 por cento em dezembro, em relação ao período homólogo, sendo os últimos dados divulgados.
De acordo com o responsável, a situação é mais grave nos postos a cerca de 70 quilómetros da fronteira e, na malha urbana, os que estão próximos de hipermercados.