Paulo Júlio quer recolocar comunidades intermunicipais na agenda

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Arquivo - Luís Carregã

O secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa defendeu esta sexta-feira (10) a necessidade de “recolocar na agenda” o tema das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas.

Paulo Júlio, que participou em Proença-a-Nova numa conferência sobre empreendedorismo municipal, defendeu uma administração local “mais forte, mais aberta e mais inteligente”, entendendo que a cooperação entre os municípios pode ajudar a resolver problemas ao nível da economia. “As estruturas estão criadas, não é preciso inventar mais nada”, afirmou Paulo Júlio.

O governante revelou que, há cerca de dois meses, foram enviadas cartas para as comunidades intermunicipais no sentido de fazer um inventários do investimentos privados em cada uma das regiões, de modo a identificar os mais importantes “para que pudesse, no mínimo, não atrapalhar mais os processos de licenciamento”.

Segundo Paulo Júlio, “em quase trinta entidades, responderam três ou quatro e a maior parte dos investimentos que lá apareciam eram investimentos públicos. Está tudo dito”.

Na ocasião, foi revelado que, no concelho de Proença-a-Nova, a câmara municipal está a disponibilizar 24 mil metros quadrados de pavilhões industriais que podem ser a custo zero, desde que o investimento o justifique.

João Paulo Catarino, presidente do município, lamentou que alguns investidores estejam com dificuldades em obter financiamento, considerando que os bancos “não estão muito virados para a economia, uns porque não podem e outros porque não querem”.

O autarca criticou ainda a introdução de portagens na autoestrada da Beira Interior, dizendo que os valores definidos são “um desrespeito completo”, referindo-se ao facto de o valor cobrado por quilómetro na A23 ser superior ao que acontece no resto do país.

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