O Movimento Figueira 100% está a desmoronar-se?
Não é verdade que o movimento se esteja a desmoronar. Não digo que não tenha havido algum desentendimento, no caso de Carlos Santos. Contudo, esta situação não é comparável com a de Vítor Coelho, que se mantém no movimento.
Com a saída de Vítor Coelho da vereação, a ala social-democrata do movimento saiu reforçada?
Esse é um vício de raciocínio. Não se pode dizer que a ala social-democrata é a mais ativa porque, por coincidência, quem tem tomado as decisões políticas mais visíveis são duas pessoas que fizeram parte de executivos social democratas (Daniel Santos e Vítor Guedes).
A Figueira 100% deve fazer um balanço para decidir o futuro?
Defendo que o movimento tem de fazer um balanço muito sério sobre o que tem sido o seu papel e sobre o que pretende que venha a ser o seu papel, para definir se as pessoas estão disponíveis para trabalhar e para continuar com este projeto. O balanço que faço é que o movimento podia ter sido politicamente mais atuante. (…) Tem de trabalhar mais, no sentido da envolvência e da intervenção política. Contudo, já justificou a sua existência.
Concorda com uma coligação com o PSD?
Essa questão da coligação não faz sentido pensá-la, porque o movimento ainda não fez o balanço se deve ou não continuar enquanto projeto político de alternativa de poder. Não faz portanto sentido equacionar se se deve coligar com o PSD ou com o PS.
Daniel Santos é o (re)candidato natural do movimento à câmara?
Essa pergunta é igual à das coligações, ou seja, não faz sentido. (Daniel Santos). Pode ser, pode não ser candidato.
E você, está disponível para se candidatar à câmara?
Não sei. Posso estar, posso não estar.
Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo, e em www.asbeiras.pt.