O Ninho de Empresas do Conhecimento que está a funcionar desde julho de 2008 em Figueira de Castelo Rodrigo já concluiu o apoio a cerca de 20 jovens empreendedores, disse à Agência Lusa o autarca local.

O projeto, que atualmente envolve outros sete jovens, funciona nas instalações de duas antigas casas de magistrados que foram recuperadas pela câmara municipal para permitir a fixação de jovens empresários naquele concelho do distrito da Guarda, situado junto da fronteira com Espanha.

“Apesar de todas as dificuldades, já passaram pelo Ninho cerca de 20 empreendedores”, revelou o presidente da autarquia de Figueira de Castelo Rodrigo, António Edmundo, que faz um balanço “razoável” da iniciativa.

Os jovens empresários que passaram pelo espaço criaram empresas nas áreas de marketing, design, novas tecnologias, gestão de redes e criação de páginas Web, explicou.

O responsável referiu que a autarquia gostaria que o balanço fosse “mais francamente positivo do que é”, mas, ao analisar o apoio prestado, mostrou-se satisfeito por o equipamento ter permitido aos jovens “uma primeira experiência com o mundo do trabalho” e da produtividade.

“Deixa-nos satisfeitos porque as pessoas que passam por ali depois não vão para casa. Acabam por arranjar trabalho numa organização maior ou por acrescentar investimento noutro setor”, observou.

António Edmundo referiu que a instalação no Ninho de Empresas do Conhecimento “acaba por ser algo que, a seguir à faculdade, é bem visto pelos próprios [empreendedores] como uma oportunidade de ali prestarem serviços de modo competitivo”.

O espaço, que tem capacidade para acolher 12 jovens empresários, disponibiliza gabinetes individuais, uma sala de reuniões e duas salas de formação. Neste momento acolhe sete empreendedores que ali iniciaram a sua atividade empresarial a “custo zero”.

António Edmundo referiu que os cerca de 20 jovens empresários que aderiram ao projeto desde a sua criação, em 2008, abandonaram o espaço após terem conquistado “outros mercados” a nível local e nacional.