João Ataíde defende obras no regadio do vale do Mondego com urgência

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Foto Pedro Cruz

 

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, pediu hoje (16) ao Governo que continue a obra de fomento hidroagrícola do Baixo Mondego, nomeadamente três blocos de regadio cujo processo está aparentemente parado.

 

Intervindo na sessão de encerramento do 3.º Encontro Nacional de Orizicultores, João Ataíde dirigiu-se ao secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, reclamando o avanço da obra.

“Os concursos foram finalizados, a verba [40 milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER)] aprovada mas a verdade é que a obra não avançou e os projetos não foram aplicados no terreno”, disse João Ataíde.

Fez um historial do processo, lembrando que em junho de 2009 “foi aprovada a verba de 40 milhões de euros e lançados os concursos para os blocos de rega” de Maiorca (Figueira da Foz), Bolão (Coimbra) e margem esquerda do Mondego (concelhos de Montemor-o-Velho e Soure).

Classificou de “premente” o “rápido desbloqueio” dos concursos, lançados em 2009, daqueles três blocos do vale central do Mondego “prontos a entrar em obra”, disse.

“Assim que estejam reunidas condições para o efeito, prossiga com este esforço de concretização das obras”, frisou João Ataíde dirigindo-se ao governante.

Na sessão José Diogo Albuquerque assumiu não dispor de dados para responder hoje ao autarca, prometendo uma resposta “por escrito” a João Ataíde.

“Não quero dar já aqui uma resposta, com receio de dar uma resposta errada”, frisou.

Fontes do setor da produção de arroz ouvidas hoje pela agência Lusa revelaram que a intervenção do bloco de rega da margem esquerda do Mondego foi suspensa, em 2011, a dois dias de ser adjudicada, por alegada falta de verbas.

Já o presidente da Associação de Orizicultores de Portugal, João Reis Mendes, disse desconhecer o destino do dinheiro associado à construção dos blocos de rega, exigindo, no entanto, a “reafetação” de verbas com aquela finalidade.

“Não sabemos muito bem o destino do dinheiro. Mas a obra hidroagrícola é uma aspiração forte dos agricultores do Baixo Mondego, vamos defendê-la até às últimas consequência”, garantiu.

 

 

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