Homenagem ao maestro Manuel Ivo da Cruz

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M. Pignatelli Queiroz

POSITIVO – A Fundação Inês de Castro homenageou o seu primeiro presidente do Festival das Artes, o maestro Dr. Manuel Ivo Cruz, que há poucos meses fora distinguido igualmente pela Orquestra Clássica do Centro. O maestro Manuel Ivo Cruz foi – é – uma figura de prestígio não só em Portugal mas internacional. O que foi salientado pelos apresentadores, perante uma sala repleta, entre as quais sua família. Aliás, a arte estava-lhe no sangue. Gostando de música mas não sendo um erudito, conheci o Manuel Ivo, há muitos anos, nos caminhos da política (no verdadeiro significado da palavra). Comungando no essencial, dos mesmos ideais e desejando a Monarquia, encontrávamo-nos também em idênticas emoções e no pensar a vida. Excelente conversador e no trato, criou-se entre nós uma natural empatia e a verdadeira amizade. Cordato, calmo, vibrava com muitas coisas mas, raras vezes, também o vi “irritado” com “desmandos” do quotidiano. Continuas entre nós, Manuel, o teu conhecimento enriqueceu-me.

NEGATIVOS – Tem-se assistido, ultimamente, a uma série de intervenções, declarações, de pessoas pressupostamente responsáveis, parecendo brandir uma peneira. Foram as declarações do Presidente Cavaco e Silva a propósito da reforma, que irritaram os que acumulam não seis mil mas dezenas de milhares de euros de vencimento(s) e reforma(s); foi o “piegas”, do primeiro-ministro Passos Coelho, desgarrado do “persistentes” (e não piegas)”, o que é diferente. “Triste noção da linguagem parlamentar”? Bom e as diatribes exaltadas, quando irritado (o que era fácil), inconvenientes (no mínimo) do anterior primeiro, ao dirigir-se às bancadas do PSD e do CDS parecia tratar com servos seus? E a linguagem “presidencial” do antigo Presidente da República Mário Soares nos seus últimos recordatórios nas entrevistas televisivas: Costa Gomes privilegiava os socialistas, o Spínola estava acabado (leia-se ché-ché); e os vómitos sorridentes gozadores do seu ressentimento contra os “gajos” ( !!! ) Francisco Sá Carneiro e Ramalho Eanes (mediocridades fautoras de anti-constitucionalidades), “esquecendo” o verdadeiro golpe anticonstitucional da dupla Presidente Jorge Sampaio – Victor Constâncio ao derrubarem o Governo do primeiro-ministro Pedro Santana Lopes após magnífica encenação?…

EXTINÇÕES/REDUÇÕES – Afinal parece que já estava decidida e apenas a sentença das freguesias, “por imposição da troika 1”; não admira, não sabendo esta o que são, classifica-as assim de “lixo administrativo”.

(IN)JUSTIÇA – É o sistema ou a inaptidão e os interesses de muitos magistrados que a fazem andar pelas ruas da amargura? E são esses que insistem em (re)guindarem-se aos mais altos níveis judiciais “cá e lá”?

DERROCADAS – Já bastaram as financeiras, continuam e multiplicam-se (causas daquelas) as de terrenos e construções (novas): “ Hospital Pediátrico (Coimbra), Mercados e Património (Setúbal), barragem de Foz Côa (2.ª vez), com feridos e mortos. “Vamos apurar responsabilidades!”, é o slogan dos responsáveis, mas a resposta de (In)Justiça é a mesma de Entre-os-Rios, Ponte Europa.

LEI DE BASES DO AMBIENTE – 25 anos de uma lei quase perfeita, continuamente ignorada e/ou desvirtuada. “Precisa apenas de algumas correcções e actualizações”, palavras, se bem me lembro, mais ou menos as ditas por Carlos Pimenta, uma das melhores referências políticas na área do Ambiente. Mas esquecem o “pai” de toda esta Lei e o programa que prontamente lhe deu origem: Gonçalo Ribeiro Telles e o PPM, pioneiros na área da Ecologia: Ordenamento(S) Ambiente, Desenvolvimento Sustentado e Sustentável.

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