Contabilista da Batalha começa a ser julgado em Porto de Mós

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Tem início esta segunda-feira, em Porto de Mós, o julgamento de um contabilista da Batalha acusado de 34 crimes de abuso de confiança, quatro crimes de falsificação de documento e um crime de peculato na forma continuada.

A empresa Contibatalha – da qual o contabilista, Rui Trovão, era sócio-gerente – está igualmente acusada do mesmo número de crimes de abuso de confiança.

No total, sustenta o Ministério Público (MP), foi desviado um valor superior a um milhão de euros que se destinava ao pagamento de contribuições à Segurança Social e de impostos às Finanças.

O dinheiro tinha sido entregue por 34 empresas e uma associação de utilidade pública da região, mas os montantes foram “utilizados para outros fins e interesses dos arguidos, como pretendiam e conseguiram”, pode ler-se no despacho de acusação do MP.

O MP acusa ainda o arguido de ter fabricado um documento falso, através do qual tentou esconder de uma associação de solidariedade social que “não efetuara os pagamentos das contribuições sociais e que ilegitimamente se apropriara de dinheiro público que deveria ter tido tal destino”.

Assim que o caso se tornou público, Rui Trovão abandonou a presidência da Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, tendo-se demitido em abril de 2009.

O arguido deixou igualmente de assumir as funções de vice-presidente da comissão concelhia do PSD da Batalha, partido pelo qual chegou a ser eleito vereador na autarquia.

O caso chega a tribunal um ano após ser conhecida a acusação e particamente três anos depois do caso ter sido tornado público.

A primeira sessão do julgamento está marcada esta segunda-feira, às 9H30, no Tribunal Judicial de Porto de Mós.

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