O Tribunal de Oliveira de Frades está a julgar dez pessoas acusadas dos crimes de lenocínio, auxílio à imigração ilegal, angariação de mão-de-obra ilegal e falsificação de documento, entre outros.
O processo surgiu na sequência de várias ações de fiscalização e vigilância realizadas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) ao estabelecimento comercial “Karacol”, em Oliveira de Frades, propriedade do arguido António Brás.
A última operação aconteceu em janeiro passado, altura em este estabelecimento de diversão noturna foi encerrado e selado.
Segundo a acusação do Ministério Público, pelo menos desde agosto de 2006, os arguidos António Brás (de 46 anos) e Sónia Freitas (de 38 anos) decidiram, “em conjugação de esforços, de forma organizada e reiterada e com o intuito de obterem proventos patrimoniais, aliciar, transportar e alojar mulheres para desenvolverem o trato sexual” no “Karacol”.