Greve dos trabalhadores portuários de Aveiro é inaceitável

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O presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro, José Luís Cacho, disse que a greve dos trabalhadores portuários convocada para dia 24 e por tempo indeterminado “é direcionada para determinadas cargas e inaceitável“.

Em declarações à Lusa, José Luís Cacho afirmou que a greve “põe em causa as negociações que têm vindo a decorrer para a viabilidade da empresa de trabalho portuário” e “só vai contribuir para agravar a situação do Porto”.

O pré-aviso de greve por tempo indeterminado foi entregue pelo Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro (STPA), após uma decisão tomada na segunda-feira em assembleia-geral, por “ocupação de postos de trabalho por parte de mão-de-obra estranha ao setor, em cinco áreas portuárias”.

Aquele Sindicato acusa a Administração do Porto de Aveiro e o Instituto Portuário e de Transportes Marítimos de “se terem demarcado das suas atribuições” no funcionamento da estrutura portuária e da Associação de Trabalho Portuário de Aveiro (ETP). Esta funciona como bolsa de trabalhadores, sendo participada pela Mota/Engil e Empresa de Tráfego e Estiva, que entraram com um pedido de insolvência.

Por seu lado, o administrador apelou ao bom senso e “ao entendimento entre as partes” considerando que se trata de “uma tentativa de usar as empresas que investiram no Porto de Aveiro, através de um acordo em que participou o Sindicato, para procurar resolver o problema da empresa de trabalho portuário”.

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