A Inspeção Geral de Finanças exige a devolução dos cerca de 125 mil euros que a Figueira Domus transferiu em 2010 para a sua participada Figueira Paranova.
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, aquele organismo deu um prazo de 20 úteis para o montante ser devolvido à origem, sob pena de poderem ser o antigo presidente da Domus, Carlos Monteiro, e o vogal Rui Cardoso a devolver o dinheiro.
Foi a antiga administradora executiva da Domus, Filipa Vaz Serra, quem pediu a inspeção das Finanças. Recorde-se ainda que a gestora votou contra a transferência, destinada a pagar um empréstimo da Paranova.
Há cerca de seis meses, aquele procedimento agora considerado ilegal originou a exoneração de Carlos Monteiro, que entretanto pôs o lugar à disposição
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Monteiro, vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, optou por não fazer comentários, alegando que o assunto é debatido na reunião de câmara desta terça-feira (dia 13).
Os vereadores da oposição Daniel Santos, do Movimento Figueira 100%, e Miguel Almeida, do PSD, responderam da mesma maneira.
A Figueira Domus e a Figueira Paranova são duas das cinco empresas municipais da Figueira da Foz. A primeira tem a seu cargo a habitação social e a segunda a reabilitação urbana. Esta última é uma parceria público-privada que junta a Domus, a Visabeira e a Figueira Center Investimentos Imobiliários.