O filho adotivo da médica Eugénia Madeira confirmou ontem a autoria do homicídio ocorrido na madrugada de 7 de setembro de 2010. Luís Castanheira referiu que “nunca teve intenção de matar alguém”, mas que depois da discussão com a mãe (a meio da madrugada) ficou descontrolado e pegou numa das facas que estava na gaveta da cozinha.
A partir daqui, o jovem disse no tribunal que se dirigiu ao quarto da mãe e lhe desferiu várias facadas. “Não tive a perceção do que fiz”, reconheceu. De tal forma que, quando se apercebeu do crime cometido, “fiquei desesperado e não sabia o que havia de fazer”.
No turbilhão de ideias, Luís Castanheira decidiu colocar uma corda, que tinha guardada na garagem, num dos pilares da varanda e desta forma simular um assalto. As mexidas nas gavetas e o “furto” de alguns dos objetos da mãe, como por exemplo o telemóvel e a carteira com os documentos, foram outras das iniciativas que poderiam ajudar a dissimular o homicídio.
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