Depois do início da sessão da tarde, Luís Castanheira começou a contar o que se passou na noite de 7 de setembro. Foi nessa altura que confessou o crime. Revelou ainda que teve uma discussão com a mãe, a médica Eugénia Castanheira, antes desta falecer. À medida que conta os pormenores vai interrompendo com paragens. Cerca das 15H00, a sessão foi novamente interrompida e reiniciada 15 minutos mais tarde. Mostrou-se indisposto e a sessão voltou a ser, novamente, interrompida.
Recorde-se que o jovem estudante de Medicina, Luís Castanheira, teve esta manhã uma crise de ansiedade que obrigou à interrupção do julgamento no Tribunal de Coimbra pouco depois das 11H00.
A sessão foi retomada 20 minutos depois, mas às 11H40 e, perante o pedido do arguido que invocou estar a sentir-se mal e “uma forte vontade de vomitar”, a sessão foi suspensa, sendo apenas retomada às 14H00.
Luís Castanheira deu entrada no tribunal eram 10H05. Ou seja, quando o coletivo de juízes, os oito elementos do tribunal de júri e o advogado de defesa, José Rocha Quintal, já se encontravam dentro da sala 2 do tribunal.
Desde que entrou na sala, o jovem arguido nunca parou de chorar. Nem o pedido do presidente do coletivo, Luís Cravo, para que o jovem presumível autor da morte da mãe adotiva Eugénia Madeira fosse forte e “estivesse à altura do momento” foi suficiente para que o jovem não tivesse parado de chorar.
Luís Castanheira pediu, para já, para não falar sobre os factos ocorridos na madrugada de 7 de setembro de 2010. A sua situação emocional será fundamental para a continuação, na parte da parte, do julgamento.
(atualizado às 16H15)
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