Universidade de Coimbra pede ao Estado que não “atrapalhe” na captação de receitas

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Foto Gonçalo Manuel Martins

A abertura solene das aulas na Universidade de Coimbra ficou marcada, mais uma vez, por críticas ao Governo. Mais concretamente, os anunciados cortes de 8,5 por cento nas transferências do Orçamento de Estado (OE) . No caso da universidade, são sete milhões de euros a menos em 2012.

Trata-se, de acordo com o reitor, de um corte “muito duro”. “É uma dor intensa: ficamos no absoluto limite da capacidade para funcionar”, lamenta.

Ontem, na abertura solene das aulas, o catedrático voltou a lembrar que há muito que a instituição deixou de viver só do OE. “Em 2012, o Estado transferir-nos-á 80 milhões de euros, mas os nossos custos só com pessoal são 98 milhões”, afirma Gabriel Silva.

A solução – garante – não passará por um “aumento generalizado de propinas”, mas através de candidaturas de projetos de investigação e desenvolvimento, da prestação de serviços de consultoria e serviços especializados ou através de mais formação avançada.

Versão completa na edição impressa de 15 de setembro do DIÁRIO AS BEIRAS

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