Vinhas biológicas da Casa de Mouraz resistiram melhor às doenças

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Os vinhedos do Dão foram este ano alvo do maior ataque de sempre da podridão negra, fungo que devastou milhares de hectares, mas foi “sem dramas” que as vinhas biológicas da Casa de Mouraz, em Tondela, venceram a guerra à doença.

Nos meses de maio e junho, as queixas da destruição provocada pela “black rot”, surgiam de todos os recantos do Dão, mas quando se pergunta a António Lopes Ribeiro se o facto de as suas vinhas serem de agricultura biológica foi decisivo para melhor resistirem à doença, a resposta é clara: “Sim”.

E explica porquê: “Para fazer face às doenças, uma vinha biológica está melhor preparada, mas isso não quer dizer que não haja doenças… a videira é um ser vivo, tem doenças, mas está melhor preparada para lidar com elas, para melhor conviver com as agressões”.

“E este ano – explica Lopes Ribeiro – foi um bom exemplo, porque a maior parte das vinhas convencionais foram muito afetadas pela black rot (podridão negra), apesar dos tratamentos todos, e as nossas não, embora também se tenha sentido a agressão… No entanto, as uvas resistiram muito bem. Pouca perdas, todas aceitáveis”.

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