A Junta de S. Julião (Figueira da Foz) teve uma ideia luminosa: produzir eletricidade através de micropainéis fotovoltáicos.
Segundo as contas avançadas pelo executivo daquela autarquia, a produção “caseira” deverá gerar receitas na ordem dos 3.500 euros/ano. Ou seja, dá para pagar a fatura energética do edifício, cerca de 1.500/ano.
Góis Moço contou que decidiu avançar para a produção de eletricidade através da energia solar por “uma questão de poupança energética e uma forte preocupação ambiental”. Acrescentou ainda que o investimento representa “uma boa aplicação financeira”.
É que, durante oito anos, a EDP compra a produção por um preço superior ao da venda, para incentivar o investimento nas energias renováveis.
O sistema inclui uma central térmica de biomassa, que permite aquecer as instalações da junta a custos reduzidos. Entre ter o valor do investimento a render no banco e aplicá-lo na produção de eletricidade que distribui na rede, Góis Moço e o seu executivo não hesitaram.
E também não perderam energia perante o desgaste burocrático que tiveram de enfrentar, que não foi esquecido pelo autarca de S. Julião. O processo começou no dia 10 de março de 2010. A Enernatura instalou os painéis.