Iguana de grandes dimensões é animal de estimação de jovem de Coimbra

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Uma iguana verde de 70 centímetros é o companheiro do dia-a-dia de Marco Vaz, 21 anos, estudante, residente em Coimbra.

Dois anos de intenso convívio – depois do animal ter sido adquirido por 25 euros numa loja da Baixa de Coimbra – criaram uma grande cumplicidade entre ambos. Para onde quer que se desloque, o jovem não se esquece do seu animal de estimação.

O habitat natural das iguanas verdes é a América Central, nomeadamente o México, mas também o norte do Brasil. Aí vivem nas árvores, onde se alimentam de fruta e vegetais.

Em Coimbra, a vida de Mico é diferente. Tem uma dieta baseada no mesmo tipo de alimentos, mas com controlo de nutrientes e de acidez, bem como de suplementos vitamínicos para se manterem saudáveis.

“Este tipo de animais é muito frágil”, explica Marco Vaz, alertando para a necessidade de garantir um terrário adequado onde a iguana possa viver em casa, com a luz e a temperatura necessárias.

Mesmo assim, “muitas vezes, à noite, ele sai do terrário e enfia-se na minha cama porque está quentinho”, confessa Marco.

Animais pacíficos

Embora as iguanas sejam pacíficas e até “brincalhonas”, têm dentes afiados e podem morder quando estão sob stresse, embora seja muito raro e nunca tenha acontecido com o Mico. “A única coisa que acontece, devido às garras grandes, é fazer arranhões quando se quer segurar “as pessoas”, confidencia o dono.

Mico sai de casa “às cavalitas” de Marco, ou então vai pela rua, pela trela, quando vão ao café, ali na zona das ruas dos Combatentes e do Brasil. Nessa altura, as reações dos transeuntes são muito variadas: “há raparigas a fugir, mas outras até pedem para tocar; varias pessoas já nos conhecem e não reagem”.

Manter uma iguana em cativeiro não, é todavia, tarefa fácil. Muitas acabam por morrer no primeiro meio ano de vida por dificuldades de adaptação, mas outras podem viver quatro ou cinco anos, atingindo um metro e meio de comprimento, com a cauda a representar dois terços deste tamanho.

Tratamento cuidado

É necessário proporcionar muita exposição à luz do sol, mas também através de lâmpadas do tipo UV-A e UV-B específicas para répteis. Sem esta exposição, o animal não consegue absorver cálcio, o que pode levar à morte. Os especialistas dizem que é muito importante interagir diariamente com esta espécie, para haver a  necessária familiarização que permite interpretar sinais de alguma doença do animal.

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