Luís Santarino
Assisti estupefacto à prestação do grupo parlamentar do Partido Socialista no debate com o Senhor Ministro das Finanças.
Sónia Fertuzinhos e um outro Deputado, que me parece ter sido Secretário de Estado, foram, no mínimo, horripilantes.
Em sentido contrário, mesmo não apreciando o PCP, como todos sabem, os seus Deputados trabalham, preparam-se, em especial Honório Novo. Demonstrou aos “pouco trabalhadores” Deputados do PS, que há necessidade de estudarem os dossiers cuidadosamente. Talvez perder mais algum tempo com a coisa!!!!
O novo Secretário-Geral vai ter muito trabalho para pôr esta malta a “trabalhar”!
Posto isto, vamos lá tratar das coisas da “paróquia”! Não é que me dê um gozo especial porque não estou muito satisfeito, mas tem de se escrever o que é necessário! Eu sei que há uns quantos que não gostam, fazem queixinhas, mas o que tem de ser…tem muita força!
Fui, como qualquer bom socialista – seja lá o que isso for! – à festa do 19 de Julho do PS.
Fiquei estupefacto; vi fotos de militantes do Partido Socialista a pedir autógrafos a António José Seguro. É algo de popularucho, demasiado popularucho até! Não se vá um dia reivindicar que o Secretário-Geral tenha de usar penteado “à Liedson” – com uma crista – ou estar tatuado como o “Raul Meireles”! Inacreditável!
Há que mudar rapidamente de metodologia.
No fim de semana realizaram-se eleições no Partido Socialista. Honra ao vencedor e respeito pelo vencido! Tanto assim deverá ser, porquanto ninguém se deverá colocar de fora, como ninguém se deverá apropriar da sua vitória. Todos serão poucos para dignificar o PS. Claro que haverá tentações, o que me aliviará, acreditem!
A verdade é que os militantes socialistas se afastaram decidida e decisivamente destas eleições. Facto que me deixa admirado e preocupado, porquanto estava em causa a eleição de uma de duas importantes figuras do PS. A vergonha foi tal, que existe uma secção onde ninguém votou apesar de “alguém” ter apresentado uma lista. Nem os próprios foram votar! Ao que chegámos!
Não fico feliz por estas eleições serem a demonstração inequívoca da minha razão; acabar administrativamente, e rapidamente, com muitas secções é um passo decisivo para a reorganização do Partido Socialista. Numa reorganização global, acabar com as concelhias, impõe-se!
Coimbra, após assistir estupefacta ao caso “Instituto Pedro Nunes”, assiste agora, atónito, às declarações do cabeça de lista – que não militante socialista – à Câmara Municipal de Coimbra sobre o Metro Mondego.
Coimbra afirmou, em 2009, quando voltou a dar maioria absoluta ao PSD, que não precisa, não quer, e nem quer ouvir falar, de uma coisa a que chamam Metro Mondego.
Como o cidadão faz e diz o que quer, e ainda lhe sobra tempo, só existe uma explicação; o Partido Socialista/Coimbra está sem liderança! Completamente ao abandono!
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