Portugal pode crescer e banir a crise

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Editorial: Dora Loureiro

Conhecidos os vencedores das eleições legislativas, que a crise política e económica antecipou, importa agora que o futuro governo se concentre em fazer crescer Portugal.

O país não está condenado a continuar, ad eternum, refém de uma crise económica para a qual foi empurrado por uma má gestão governativa e pela voracidade especulativa dos mercados internacionais. E consentido o acordo com a troika, impõe-se agora honrar compromissos, analisar as circunstâncias que conduziram ao atual descalabro e aproveitar a crise para fortalecer o país.

Não é difícil acreditar que Portugal consegue vencer a crise. Mas é preciso lutar nesse sentido e o futuro governo terá, nessa necessária vitória – um desafio muito mais importante que a vitória nas eleições legislativas – um papel determinante.

Não faltam bons exemplos no nosso tecido produtivo. Em muitos municípios multiplicam-se boas práticas e projetos empreendedores. E são já muitas, e significativas, as empresas recentes, assentes nas novas tecnologias, cujo desempenho e eficácia vão sendo reconhecidos mundo fora.

No final da última semana, a Forbes, conceituada revista de negócios norte-americana, dedicou um artigo à Critical Software, empresa de Coimbra que está também instalada nos Estados Unidos. E o título escolhido para a notícia da Forbes – “Critical Software mostra que Portugal pode crescer” –, corrobora justamente a ideia que o país não está obrigado a continuar insolvente e a sobreviver à custa do empréstimo (que é, ainda por cima, um mau negócio), de uma qualquer troika, com óbvios reflexos negativos para toda a sociedade.

Assim a nossa classe política dirigente, amadurecida e responsável, entenda que o interesse supremo é o do país..

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