Propostas com coragem

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António Almeida Henriques

Bem sei que estamos envolvidos numa campanha eleitoral, num dos momentos mais difíceis porque o País passou até hoje, sou parte interessada ao encabeçar a lista de Viseu pelo PSD, pelo que faço o meu registo de interesses.

Mas, a verdade é que foi o PS que nos atirou para a situação de precisarmos de ajuda externa, são marcas deste governo a maior taxa de desemprego dos últimos 90 anos, com quase 700.000 desempregados, a maior divida pública, directa ou indirecta, dos últimos 160 anos, tendo duplicado nos últimos seis anos, o acentuar das desigualdades sociais e das assimetrias regionais.

O ambiente que tenho encontrado nos múltiplos contactos que tenho efectuado, é o desânimo das Pessoas que estão desempregadas, sobretudo dos Jovens que acabaram os cursos e não acedem ao mercado de trabalho, dos Empresários que vêm o esforço de uma vida ir por água abaixo, dos Idosos que para comprarem os medicamentos, têm que prescindir da sopa da noite, as Famílias que têm de tirar o filho da universidade porque não conseguem pagar os estudos, o endividamento das Pessoas que as sufocam, são factos lamentáveis que ninguém pode desmentir, é esta a realidade nua e crua.

A menos de um mês das eleições, só o PSD teve coragem para apresentar propostas que rompam com o imobilismo e irrealismo que se instalou.

Pedro Passos Coelho tem a coragem de apresentar um Programa arrojado e corajoso, pois não foge à realidade do País, e coerente porque apresenta caminhos inovadores.

Este programa tem todas as marcas do código genético do Partido Social Democrata, aprofunda a democracia, é humanista e reformista.

Aprofunda a democracia defendendo a redução do número de Deputados, o voto preferencial, a extinção dessa inutilidade que são os Governos Civis e uma maior eficácia de todo o sistema político aproximando-o das Pessoas.

É Humanista, a Pessoa, os Portugueses, são o centro de todos os caminhos que assume, defende um estado mais elegante e menos gastador, para que se possa apostar no Estado Social, para que se possam apoiar os que precisam, mas com transparência, sem amiguismos ou partidarismos, defendendo a autonomização da sociedade face ao poder político.

É Reformista, quer colocar Portugal a crescer, consciente que para tal são precisas reformas profundas e corajosas nos diferentes domínios.

Quem tem coragem para falar verdade e apresentar ideias inovadoras e diferentes, será certamente um Bom Primeiro-ministro, o País precisa.

 

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