Editorial: Agostinho Franklin
O período que se vai seguir, de eleições nacionais e de eleições para a Académica, vai ser, esperamos, tempo de conflitualidade democrática. Ou seja, em que as diferentes posições manifestem os seus pontos de vista e o façam utilizando os mecanismos que a democracia pressupõe: os do diálogo e da argumentação.
Aos meios de comunicação, aos mensageiros, competirá transmitir os factos de um modo isento e rigoroso, numa perspetiva de serviço a toda a comunidade de leitores que nos segue, conscientes que, só desse modo, estamos a realizar o nosso dever de informar.
É nesse sentido que, sabendo que somos humanos e que, por isso, não existe objetividade pura, iremos fazer um trabalho de mensageiro isento, no sentido da comunicação do que aconteceu, descrevendo os acontecimentos, fazendo o enquadramento adequado e abstendo-nos, ao máximo, de introduzir elementos de opinião pessoais, perturbadores e enviesadores de uma análise adequada – que deve ser a de um jornalismo de qualidade.
São estes os nossos objetivos para as Legislativas, já a decorrer, e para as eleições da Briosa, a ter início a partir de 3.ª feira.
É a isto que chamamos de “serviço público”, convencidos que estamos que um meio de comunicação deve colocar como primeira prioridadade o serviço da comunidade, naquilo que lhe é específico – fornecer informação útil, rigorosa e que permita aos leitores ter da realidade que os envolve uma visão consciente e crítica.
Na linha da sua tradição, o Diário As Beiras irá fazer uma cobertura tão extensa quanto possível das atividades de campanha, introduzindo alguns fatores de novidade – que a seu tempo revelaremos – e que irão aproximar os leitores dos eleitos e que permitirão aos primeiros uma escolha mais consciente para os tempos difíceis que se aproximam.