Hotelaria regista quebras e exige descida do IVA

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Os donos e gestores de empresas turísticas queixam-se ainda das “taxas inerentes aos pagamentos efetuados com meios electrónicos, desalinhados com a nossa vizinha Espanha” e exigem a “regulação justa e equilibrada dos pesados custos que envolvem a utilização de energia elétrica, gás e água através de um tarifário elétrico especial na baixa tensão, um tarifário adequado ao nível do gás, e consumo de água não indexante das taxas de saneamento e resíduos”.

A direção da AHRESP sublinha que as empresas dos setores da hotelaria e da restauração e bebidas têm uma “importância vital na nossa economia, no desenvolvimento, não só económico, mas também social do nosso país”. E apresenta números: mais de 350 mil postos de trabalho diretos, em cerca de 90 mil estabelecimentos, com um volume de negócios estimado em 10 mil milhões de euros, o que sustenta o turismo como líder nacional das exportações.

Entretanto, foram divulgados os números de dormidas turísticas do mês de janeiro de 2011, num total de 1,62 milhões de pessoas, o que significa uma subida homóloga, que não se reflete, todavia, no aumento da taxa de ocupação, porque também aumentou a oferta disponível. Os mais recentes dados divulgados para o território nacional revelam aquilo que a associação profissional constata ser “a drástica quebra” de dormidas de hóspedes nacionais face ao período homólogo de 2010 (-4,5%).

Estes valores foram compensados pelo crescimento do número de estrangeiros, que aumentou quase um ponto percentual, atingindo uma quota de 61 por cento. A região Centro parece ser um destino turístico cada vez menos procurado, com taxas de ocupação de hotelaria de 15 por cento, menos um por cento do que em janeiro do ano passado.

A nível nacional, mesmo que o número de hóspedes tenha aumentada, a faturação da unidades hoteleiras teve uma quebra devido aos preços mais baixos praticados: 75,2 milhões de euros em Portugal no primeiro mês do ano, 8,5 milhões dos quais na região Centro. É uma quebra de 6,8 por cento no todo nacional e 3,8 por cento na região Centro. O rendimento médio por quarto é de 13,7 euros, subindo para 29 euros nos hotéis de cinco estrelas.


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