P- Tecnicamente, a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) fica concluída até ao final do atual mandato autárquico?
R- Esse foi o nosso compromisso. Não podemos continuar a adiar a revisão do PDM por mais tempo. Ele está desde 1997 para ser revisto e portanto não faria qualquer sentido (continuar a adiar o processo), principalmente porque as populações têm muita razão de queixa. Do nosso lado, tem tudo para que termine no segundo semestre de 2013.
P- As expectativas dos munícipes vão ser atendidas?
R- Aquilo que posso dizer é que estamos a ouvir os figueirenses para tentarmos resolver problemas. Queremos um PDM para as gerações vindouras.
P- Para que serve a Agenda 21 Local?
R- No caso da Figueira da Foz, a questão do ambiente parece-nos fundamental. Estamos a desenvolver o Atlas Ambiental Urbano, que será dos primeiros a ser apresentado em Portugal. Vamos fazer um diagnóstico com os figueirenses, que deverá estar concluído até ao final do ano, com um conjunto de temáticas: ambiente, economia, cultura, área social, educação.
P- Quais são as linhas mestras do Plano Estratégico?
R- Estamos numa fase de diagnóstico. (Mas) a Figueira da Foz tem de entender claramente que não pode viver com o turismo de um mês. Por isso, tem de criar alternativas dentro de novos clusters industriais. A Figueira da Foz tem de, cada vez mais, virar-se para a economia do mar.
P- O Plano de Pormenor do areal Figueira da Foz/Buarcos é mesmo para avançar?
R- Vai avançar com um concurso de ideias internacional, que será lançado até ao início de junho. Penso que as propostas serão apresentadas à população em outubro. O areal vai ter um setor longitudinal e três transversais, com equipamentos, vegetação, praia, uma pequena estrada ou rua e uma zona de estacionamento.
