Trabalhadores da distribuição postal de Taveiro marcaram plenário para quinta-feira

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Os trabalhadores do centro de distribuição postal de Taveiro, que se queixam de problemas nas instalações laborais, marcaram hoje um plenário para quinta-feira, em que poderão agendar uma greve, revelou fonte sindical.

Segundo Henrique Santos, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), a decisão de marcar um novo encontro foi tomada em plenário realizado hoje.

Os principais problemas que afetam as instalações daquele serviço, integrado no centro de tratamento de correspondência de Coimbra dos CTT, são a falta de climatização e o mau cheiro dos balneários, adiantou o coordenador da secção da Beira Litoral do SNTCT.

De acordo com Henrique Santos, naquele serviço, a funcionar “desde setembro/outubro” numas antigas oficinas, trabalham cerca de 26 pessoas, maioritariamente carteiros. Antes, laboravam num outro piso daquele edifício dos CTT situado no centro de empresas de Taveiro.

“Foram resolvidas algumas questões menores, como a calafetagem dos portões”, disse o dirigente sindical à Agência Lusa, frisando que “os problemas maiores continuam por resolver”.

Segundo o coordenador regional do SNTCT, o local “é gélido no inverno” e prevê-se que seja “muito quente no verão” e devia ter sido reestruturado para acolher os trabalhadores.

Tinha sido dado o prazo até final de fevereiro para a administração resolver o problema e chegou a estar marcada uma greve, entretanto cancelada para dar mais tempo para solucionar a situação, adiantou.

No plenário de quinta-feira os trabalhadores voltam a analisar a hipótese de marcar uma paralisação, dependendo a decisão da “resposta da administração” dos CTT, disse ainda o dirigente.

Uma fonte oficial dos CTT respondeu à Agência Lusa, através de correio eletrónico, que “o problema das casas de banho foi resolvido através da reparação do ventilador” que faz a extração dos cheiros.

“Os CTT estão atentos ao conforto dos seus trabalhadores. Já tomámos medidas no inverno, mediante a utilização de aquecimentos a gás, e tomaremos medidas no verão, se e quando se justificarem”, adiantou.

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