A Associação Comercial da Guarda considerou hoje (15) que com a aplicação de portagens nas autoestradas A23 e A25, a partir de abril, “a Guarda fica mais pobre” e as empresas perdem competitividade.
“Com esta medida, a Guarda ainda fica mais isolada do resto de Portugal e do resto do mundo”, refere, em comunicado, a direção da Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG), presidida por Paulo Manuel.
Esta estrutura associativa acrescenta que a introdução de portagens nas duas SCUT que servem a região – autoestrada A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Vilar Formoso/Aveiro) -, vem “incentivar o desinvestimento”, vaticinando que haverá “empresas que encerram ou que se deslocalizam para o litoral”.
A ACG alerta que “cada vez que uma empresa sai da Guarda” não são destruídos “apenas postos de trabalho, são também os trabalhadores desta terra, que partem para onde há emprego, que deixam de aqui consumir: vão-se empresas, vão-se postos de trabalho, vão-se pessoas”.