Académica derrotada 3-1 em casa dos futuros campeões nacionais

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Foto José Coelho/Lusa

O FC Porto venceu a Académica, por 3-1, depois de ter estado a perder por 1-0, e candidatou-se a alcançar matematicamente o título de campeão no jogo com o Benfica, na Luz.

O treinador André Villas-Boas apresentou frente aos “estudantes” uma equipa de gestão, no que toca ao resguardo físico de alguns elementos e na administração dos cartões amarelos, deixando no banco Helton, João Moutinho e James.

Após um início atrevido da Académica, o FC Porto chamou a si o controlo do jogo e por duas vezes, na sequência de cruzamentos de Álvaro Pereira para Hulk e Falcao, aos 8 e 13 minutos, importunou o guarda-redes Peiser.

Hulk, aos 21 minutos, trabalhou bem na área e só não fez golo porque o remate do brasileiro foi desviado por Luiz Nunes, e aos 25 foi o guarda-redes Beto a resolver com os pés um lance entre Addy e Diogo Valente.

A Académica chegou à vantagem na sequência de uma aparentemente inofensiva perda de bola que Sougou aproveitou para transformar num contra-ataque rápido, finalizado com um golo de belo efeito por Addy, aos 31 minutos.

O FC Porto abanou mas não caiu com o golo da Académica, muito pelo contrário, pois foi após se encontrar em desvantagem que criou as melhores ocasiões para marcar, por Varela, aos 37 minutos, Hulk, aos 43, e Falcao, aos 45.

Antes do intervalo, e já nos derradeiros segundos do tempo extra, gritou-se golo no Dragão, mas a ilusão foi provocada por um cabeceamento de Rolando às malhas laterais da baliza da Académica, após canto de Hulk.

Os “dragões” entraram na segunda parte determinados a virar o rumo dos acontecimentos, saindo dos pés de Fucile venenosos cruzamentos para a área da Académica, que esbarraram quase sempre na defesa dos “estudantes”.

Falcao, aos 50 minutos, desviou um centro de Hulk para o corpo do guarda-redes Peiser, e aos 51 foi a vez de Varela cruzar rasteiro para a área, mas nenhum dos seus colegas conseguiu desviar para a baliza.

O FC Porto chegou ao merecido e já esperado golo do empate por Guarin, aos 54 minutos, através de um remate frontal à baliza da Académica, na sequência de uma jogada conduzida em velocidade por Belluschi.

O mesmo Guarin, escassos minutos volvidos, esteve perto de voltar a marcar, com um remate a rasar a baliza de Peiser, num lance que seria a antecâmara do golo de Maicon (2-1), aos 63 minutos, centésimo do FC Porto esta época.

Reposta a “normalidade” no Dragão, concretizada a reviravolta no marcador, o FC Porto criou uma série de ocasiões para elevar a vantagem, quer por Hulk, Falcao, Belluschi e Guarin, que esbarraram quase sempre em Peiser.

Aos 69 minutos, algo displicente, o brasileiro Hulk tentou já dentro da área oferecer aos adeptos um golo de letra, mas a bola passou muito por cima da baliza da Académica, para desespero dos portistas.

Com o jogo longe de estar ainda arrumado, dada a postura dos “estudantes”, o golo da tranquilidade dos dragões surgiu por Varela, aos 73 minutos, na recarga a uma bola cabeceada por Rolando à trave.

Até ao final do encontro, o FC Porto foi a equipa mais perigosa e que esteve por várias vezes perto de marcar, nomeadamente por Falcao, aos 79 minutos, e por Rúben Micael, já em período de descontos.

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