Oito dias passados desde que o descontentamento saiu à rua e inundou a Avenida da Liberdade a gritar bem alto contra a precariedade, a luta pelo emprego com direitos continua. A jornada de luta da CGTP vai marcar o dia 19 de Março como um grande dia de Indignação e Protesto.

Depois da grandiosa Greve Geral (onde os trabalhadores exigiram e defenderam direitos), no decurso e depois das acções de luta dos trabalhadores dos SMTUC, da Ceres, da Poceram, dos professores, da CP, CP Carga e Refer ; da EMEF; da Carris, Carris Tour e Carris Bus, do Metro, da Transtejo, da Soflusa, da Valorsul, do Pingo Doce, do Modelo e Continente, dos CTT, da EMEL, dos Estaleiros de Viana do Castelo, agricultores, dos pescadores, a luta está aí para continuar, e recomenda-se.

Para usar em caso de: defesa do direito à estabilidade no emprego, contra a precariedade, pela criação de emprego e contra a destruição do aparelho produtivo nacional, contra o aumento do preço do pão, do leite, dos medicamentos, no fundo, contra as injustiças e as desigualdades sociais, pela mudança de resumo de desastre nacional.

Ao som da música do Jel e do Falâncio andámos estes últimos dias a ouvir falar da “alegria da luta”, e bem! Mas a bom rigor, é bom lembrar, que ora mais pequenas ora maiores, ora de empresa e de sector, ora nas regiões ora em Lisboa, ora dos trabalhadores ora dos agricultores e dos pescadores, ora dos estudantes do secundário, ora dos estudantes do ensino superior, a luta tem animado as reivindicações por um país mais justo e uma vida melhor. Mas se a luta é alegria, a luta é também determinação e confiança.

Confiança daqueles que não baixam os braços, que não cedem perante a chantagem e a pressão nos locais de trabalho, e seguem em frente na luta pelo emprego com direitos, com uma profunda confiança de que quando se luta nem sempre se ganha, mas quando não se luta perde-se sempre. Hoje, todos a Lisboa, porque a luta continua mesmo!