O Hotel Vila Galé Coimbra passou a ter utilidade turística, por despacho do secretário de Estado do Turismo de 25 de janeiro último. É a chancela de qualidade que reforça a imagem de marca do maior hotel entre Lisboa e Porto, com os seus 229 quartos.
Joaquim Fernandes, diretor geral da unidade hoteleira, revela que “dos contactos estabelecidos, as pessoas dizem frequentemente que já fazia falta um hotel desta dimensão”. É na vertente de negócios e eventos que a unidade se tem afirmado tirando partido dos 600 lugares em plateia existentes na Sala Master, que resulta da junção das salas Romeu e Julieta. Aliás, os espaços de reuniões tem nomes como Giselle ou D. Quixote porque o tema da unidade hoteleira é a “dança”.
Ao todo são oito salas, quatro delas com a possibilidade de se converterem em duas maiores, com lotação a partir dos 30 lugares. No eixo de turismo de lazer, o Vila Galé Coimbra é procurado por famílias “que seguem cada vez mais o conceito da escapadinha”, principalmente ao fim-de-semana.
Dez meses após a abertura, que em abril do ano passado contou com a presença do primeiro-ministro, a taxa de ocupação cifra-se nos 47 por cento. Joaquim Rodrigues considera que “é bom para ano de lançamento, mas ninguém constrói hotéis para fazer taxas de ocupação inferiores a 50 por cento”.