Serpins-Portagem por metro até 2014

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O Ministério das Obras Públicas vai anunciar aos autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo a conclusão do troço ferroviário entre Serpins (Lousã) e Portagem (Coimbra) até 2014, disse fonte ministerial.

A nova recalendarização do projeto Metro Mondego, que está suspenso pelo Governo, vai ser apresentada na quarta-feira aos municípios abrangidos por aquele sistema.

De acordo com um documento da tutela, a que a agência Lusa teve acesso, a conclusão dos trabalhos em curso, o lançamento dos concursos de material circulante e equipamentos e mobiliário de estações terão como horizonte temporal o ano de 2014.

Desde o início de 2010 que estavam em curso duas empreitadas superiores a 50 milhões de euros, entre Serpins (Lousã) e Alto de São João (Coimbra), no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego, que prevê a instalação de um metro ligeiro de superfície na Linha da Lousã e na cidade de Coimbra.

Em novembro, a Refer – Rede Ferroviária Nacional – ordenou aos empreiteiros a supressão dos trabalhos relacionados com a plataforma da linha, assentamento de carris e construção da catenária, um investimento que rondaria os 13 milhões de euros.

Estas obras, que deveriam estar já concluídas, foram suspensas devido a constrangimentos financeiros resultantes da aprovação do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III.

Na sequência dos trabalhos desenvolvidos, foram removidos os carris e as populações estão a ser servidas por autocarros.

“O Governo pretende rever o projeto, sem tabus, reduzindo custos onde possam ser reduzidos (nomeadamente intervenções urbanísticas que não devem ser a Metro do Mondego a suportar mas as respetivas Câmaras) e verificar se existem formas mais eficientes de garantir o mesmo nível de serviço às populações, com custos de investimento e de operação inferiores”, refere o ministério das Obras Públicas.

No mesmo documento, o Governo propõe ainda que a rede de transporte público regional seja coordenada por uma autoridade supramunicipal de transportes, que poderá passar pelo aproveitamento da sociedade Metro Mondego, cuja extinção foi decretada pelo Governo para reduzir custos.

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