Segurança impede que os autocarros circulem dentro do Pediátrico

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Um dia depois da visita de João Paulo Barbosa de Melo ao Hospital Pediátrico, o administrador-delegado dos SMTUC, Manuel de Oliveira, e o vereador com o pelouro do trânsito, Paulo Leitão, testaram a possibilidade dos autocarros poderem circular dentro da nova unidade. O teste foi negativo, como referiu ao DIÁRIO AS BEIRAS o vereador Paulo Leitão. E a explicação é fácil de dar: “questões de segurança causadas por problemas de conceção dos arruamentos internos”.

O autarca referiu que, caso um veículo dos SMTUC avarie no arruamento interno, pode vir a causar problemas na circulação automóvel. E pior ainda: “impedir que um veículo prioritário chegue com a celeridade necessária às urgências”. Ou então, como referiu Manuel de Oliveira, a incompatibilidade sentida na saída da parte de cima do edifício quando se cruzam no mesmo local um autocarro e uma ambulância. Paulo Leitão lamenta que, em todo este processo, o promotor (Ministério da Saúde) não tenha articulado esta questão com a autarquia. Principalmente, quando foi feita a sugestão da criação de uma rampa com uma inclinação de 10 por cento que permitiria, para além dos autocarros, a entrada de cidadãos com mobilidade reduzida.

Perante este problema, o vereador entende que à câmara só resta, neste momento, uma solução: “temos de resolver os problemas para remediar o que foi feito mal”.

Mobilidade entre hospitais

Manuel de Oliveira está preocupado com o volume de tráfego automóvel, e não só, que se dirige atualmente para aquela zona da cidade. Como tal, o administrador-delegado já conversou com os administradores das três unidades de saúde ali existentes – Hospitais da Universidade, Instituto Português de oncologia e, agora, Hospital Pediátrico – para encontrar uma solução de mobilidade para esta zona.

Para já, a empresa municipal de transportes está a estudar várias hipóteses, mas o DIÁRIO AS BEIRAS sabe que a aquisição de um veículo elétrico de pequenas dimensões para transporte de pessoas está a ser encarada como a solução mais forte. Este veículo, do género do Pantufinhas, ficaria parado numa das unidades e transportaria os utentes para as unidades vizinhas.

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