Refletir em palco sobre o flagelo que é o tráfico de seres humanos

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Foto Pedro Medeiros

Integrado no Projeto Mercadoria Humana, desenvolvido pela Associação Saúde em Português, a Casa da Esquina, em Coimbra, estreia esta noite, às 21H30, a peça de teatro “Senti um vazio…”, de Lucy Kirkwood.

A Associação de Profissionais de Cuidados de Saúde Primários dos Países de Língua Portuguesa – Saúde em Português está a desenvolver o Projeto de Sensibilização em Tráfico de Seres Humanos – Mercadoria Humana, financiado pelo Programa Operacional do Potencial Humano através da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

No âmbito do projeto, a Saúde em Português e a Casa da Esquina apresentam a peça “Senti um vazio…” – uma reflexão intensa sobre o drama que atinge cada vez mais jovens mulheres em todo o mundo –, até 26 de fevereiro e, depois, entre 28 de junho e 5 de julho, sempre às 21H30, na Casa da Esquina (rua Aires de Campos, em Coimbra).

Em palco, a história de Dijana, que é só mais uma entre as muitas mulheres, todos os dias, por todo o mundo.

Esta é a vida de uma rapariga vítima de tráfico humano, numa viagem que é um triste conto de fadas desde o seu apartamento – o seu quarto de trabalho – à cela da prisão. Dijana é uma jovem croata que vem para Portugal à procura de uma vida melhor e é imediatamente vendida pelo seu primo ao sinistro Vlad…

A peça, dizem os seus responsáveis, “não utiliza subterfúgios nem universos paralelos para explicar um flagelo que se repete todos os dias, em todos os lugares do mundo, passível de acontecer a todas as mulheres que tentam encontrar um futuro melhor”. Para ver e refletir.

Com encenação, dramaturgia e espaço cénico de Ricardo Correia, “Senti um vazio…” sobe ao palco com a interpretação de Helena Freitas e Nádia Almeida. A tradução do texto de Lucy Kirkwood é de Jorge Louraço e a direção técnica e iluminação de Nuno Patinho.

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