A plataforma logística da Figueira da Foz, anunciada em 2008 e cujo projeto ainda não saiu do papel, poderá custar três vezes mais do que os 12 milhões de euros estimados, disse hoje (22) o presidente da Câmara.
A criação da Zona de Atividades Logísticas (ZAL) da Figueira da Foz foi suscitada em reunião da autarquia pelo vereador do PSD, Miguel Almeida e mereceu da parte do presidente da autarquia críticas à forma como o executivo anterior, de maioria social democrata, geriu o processo.
De acordo com o presidente da Câmara, João Ataíde (PS), os anunciados 12,4 milhões de euros para implementação da ZAL serão, afinal, 36 milhões, cerca de três vezes mais “só em movimentação de terras e criação de infraestruturas”.
“Como vamos dizer às pessoas [eventuais investidores] que custam 12 milhões se depois custa 36?”, inquiriu.
Também os estudos elaborados para execução e definição do conceito da ZAL da Figueira da Foz importaram em “500 a 600 mil euros de coisa nenhuma”, revelou João Ataíde.
Disse ainda que os terrenos – cerca de 268 hectares, dos quais apenas 13 pertencem ao município e os restantes estão dispersos por mais de 100 proprietários – “não têm o nivelamento exigido”, dada a sua orografia acentuada.
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