Naval ganha novo fôlego e corta a respiração à Académica

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Foto Carlos Jorge Monteiro

Foi um dérbi muito “trapalhão”, faltou futebol, mas acabou com a vitória da equipa que mais precisava de vencer. A Naval derrotou a Académica por 3-1 e saboreou a primeira vitória em casa desde 12 de março do ano passado, por números demasiado expressivos para uma partida de futebol sem brilho.

Mozer repetiu o “onze” que utilizou frente ao Sporting e voltou a dar-se bem com isso. Já na Académica, esperava-se que José Guilherme pudesse voltar a jogar em 4x4x2 em losango, mas o técnico preferiu voltar ao 4x3x3. A tática até estava a dar melhores resultados par os de Coimbra, com a Académica a chegar algumas vezes com perigo, mas apanhada muitas outras em fora-de-jogo. Só nos primeiros 15 minutos, foram seis as vezes que a bandeirola foi levantada no “Bento Pessoa” a travar ataques da Académica.

O que não estava a funcionar era a defesa conimbricense, em oposição ao ataque da Naval, já que os figueirenses entraram muito bem, com Fábio Júnior, Simplício e Bolívia a fazer a cabeça em água a Berger e… principalmente Pape Sow. Foi numa dessas jogadas de ataque rápido que Pape Sow foi duro de rins perante um Fábio Júnior a aparecer qual rato atómico, obrigando o “central” da Académica a fazer falta. Carlos Xistra não teve dúvidas e assinalou penálti, deixando a Académica com menos um.

Curiosamente, foi a jogar com 10 e sem ponta-de-lança que a Académica cresceu de rendimento, com a Naval a descer as suas linhas, apostando na velocidade do ataque para chegar com perigo à baliza dos visitantes.

Numa altura em que até estava por baixo do jogo, a Naval chegou ao segundo. Cruzamento da direita de Marinho e Michel Simplício, de primeira, disparou para o fundo da baliza do desamparado Peiser.

Mais uma trapalhada

A 2.ª parte começou com a repetição do lance capital da 1.ª parte. Sougou tabelou com Diogo Valente, que seguia isolado, Gomis decidiu imitar Pape Sow e empurrou o extremo da Académica. Vermelho direto e penálti que Sougou não falhou, relançando a partida.

A 20 minutos do final, Mozer tirou aquele que estava a ser o melhor da partida até aqui, Michel Simplício, para a entrada de Giuliano. Perdeu fulgor a Naval e o jogo perdeu ainda mais qualidade. No jogo de “bancos”, diga-se, os dois treinadores não podem estar satisfeitos, porque os suplentes pouco ou nada acrescentaram. Exceção feita a Giuliano, que esteve quase sempre apagado, mas fez acender o marcador para o 3-1 final.

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