Nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde está internado, já há quem o chame de “JP o voador”.

No domingo, os festejos do primeiro golo da Académica frente ao Beira-Mar foram efusivos de mais e João Paulo Fernandes, presidente da claque Mancha Negra, caiu da bancada e partiu um braço, sendo depois transportado de ambulância.

Já no hospital, e à falta de um rádio para ouvir o jogo, “os enfermeiros foram simpáticos e iam dizendo o resultado”.

Ontem, em cima da cama estavam os jornais do dia. Teve destaque em várias publicações e até foi aí que se tirou a “prova dos nove” sobre o autor do empurrão que, entretanto, ao ver as fotos, se apercebeu e ligou a pedir desculpa.

Apesar da situação, JP – como é conhecido – está bem-disposto e nem está chateado com o colega da claque que o empurrou e o deixou de braço ao peito.

Na ala de ortopedia, já recebeu várias visitas “e o telefone não para de tocar”. Já lhe ligou o presidente da Académica “e vários amigos de outras claques”, como da Fúria Azul (Belenenses), Juventude Leonina (Sporting) e também de claques do FC Porto.

João Paulo espera impacientemente nova avaliação médica, que deve acontecer esta manhã, para saber se será ou não operado ao braço esquerdo. “Uns dizem que tenho de ser operado, outros não, mas espero é que me resolvam isto depressa”, diz o adepto da Académica. A razão é simples: “Se tudo correr bem, já quero ir no domingo à Figueira ver o jogo com a Naval! Se não me derem alta… eu fujo”, contou ao DIÁRIO AS BEIRAS, sorridente.