Anestesia é protagonista de exposição fotográfica nos HUC

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Cerca de 70 trabalhos de artistas portugueses e estrangeiros integram uma exposição fotográfica em torno do imaginário da anestesia, que é inaugurada hoje (14) nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).

“Conseguimos trabalhos que dão vários ângulos sobre a anestesiologia”, disse hoje (14) à Lusa o diretor do Serviço de Anestesiologia e do Bloco Operatório Central dos HUC, José Martins Nunes.

Intitulada “No Reino d’aquém e d’além dor, à procura da alma da anestesia”, a exposição integra trabalhos de Albano da Silva Pereira, António Barreto, Francisco Feio, Inês d’Orey, José Farinha, Leonardo Miranda, Miguel d’Aguiam, Paulo Abrantes, Sebastião Resende, vandanuno e Wojtek Ziemilsky.

A mostra resulta do convite feito aos artistas para a apresentação de narrativas que remetessem “para o imaginário da anestesia, técnica onírica que nos deixa ‘ausentar’ temporariamente do corpo, capaz de domar a dor para que ele possa ser reparado, que permite que os partos se façam sem sofrimento e que doenças dolorosas magoem menos”, segundo a comissária da exposição, Olga Maia Seco.

“Convidámos estes artistas de referência e entusiasmámo-los a sentirem a anestesia e o Serviço de Anestesiologia e a transmitirem-nos esses sentimentos e emoções através das suas criações”, escreve o médico José Martins Nunes no catálogo.

Sensações “e imagens que a anestesia ou o próprio Serviço de Anestesiologia dos HUC despertem é o que queremos transmitir com esta exposição que se liga a outra realizada em janeiro de 2008”, refere a comissária, diretora da Galeria Santa Clara, em Coimbra, e que foi administradora hospitalar dos HUC durante duas décadas.

A exposição integra-se nas comemorações, em 2011, dos 40 anos do início das diligências para a constituição do Serviço de Anestesiologia dos HUC e é também uma homenagem aos seus antigos diretores, adiantou hoje José Martins Nunes.

A mostra, a inaugurar às 11:00 no “hall” da entrada principal dos HUC, está patente até 21 de maio.

A inauguração conta com a presença dos artistas participantes e com uma comunicação do psicanalista Carlos Amaral Dias, orientada para a contextualização da anestesiologia na sociedade contemporânea.

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