Não ficou entre os oito finalistas, mas não desiste. O conimbricense Samuel Garrido, que o DIÁRIO AS BEIRAS acompanhou durante todo o concurso e, em especial, nos últimos dias, não viu o seu nome figurar entre os escolhidos para um ano de contrato profissional com a Nike. No entanto, Samuel diz que “o balanço é extremamente positivo e deu para perceber como funciona o futebol profissional. São 24 horas por dia a olharem para o que fazemos”.
Uma semana na companhia de grandes estrelas do futebol, como Raphael Van Der Vaart ou Arshavin, mas também do ex-internacional português Luís Figo. Ironicamente foi Figo que anunciou as escolhas, onde não figuraram os dois portugueses, Samuel Garrido e Filipe Rodrigues.
Samuel ficou muito perto do sonho dos milhares de todo o mundo que concorreram ao “The chance”, mas, no entanto, o sentimento que fica é de que tem “qualidade para ter ficado entre os escolhidos”.
Ficar de fora não significa um ponto final na carreira. Pelo contrário. “Todos nos diziam que é preciso trabalhar muito e os 92 que não foram escolhidos não podem desistir. Todos os profissionais já receberam um não durante a carreira”, explica Samuel Garrido.
Esteve numa estrutura com técnicos e condições ao mais alto nível, mas o trabalho no clube não é diferente. “Aquilo que lá fizemos também nós fazemos no Nogueirense. Deu para perceber que a qualidade dos nossos treinadores está ao nível dos melhores”.
Um elogio para Pedro Ilharco, técnico que agora comanda o jovem no Nogueirense.
Quando começámos a acompanhar Samuel o jovem jogava futsal no S. João, da 2.ª Divisão, mas entretanto saiu para voltar ao futebol de 11. “Primeiro, pedi ao treinador do Pampilhosa, que eu conheço, para ir lá treinar, mas depois um amigo falou com o Pedro Ilharco e eu fui lá treinar para estar em forma para o The Chance. Entretanto eles gostaram de mim e acabei por assinar”, conta.