P – Como se pode resumir, em traços gerais, a atividade do grupo Reditus?
R – Grupo Reditus é um dos maiores players nacionais no setor das Tecnologias de Informação. Fundado em 1966, emprega atualmente mais de mil profissionais e fatura mais de 100 milhões de euros por ano. O grupo está organizado em quatro áreas de negócio – IT Outsourcing, Business Process Outsourcing, IT Services e Consulting e por verticais de indústria liderados pela área de Consulting, nomeadamente banca e seguros, saúde e administração pública, telecomunicações e utilities.
P – Tem como clientes preferenciais as grandes empresas sediadas na capi- tal ou pretende alargar a sua área geográfica de negócio?
R – A Reditus conta com uma vasta carteira de clientes nacionais e internacionais, servidos através dos seus vários centros operacionais em Portugal. O grupo conta hoje com uma presença alargada, possuindo centros de serviços em Lisboa e Porto, mas também em várias outras localidades, nomeadamente na região Centro, como é o caso de Castelo Branco ou da Covilhã. Esta desconcentração tem-se demonstrado positiva, sendo de assinalar o empenho e dedicação demonstrado pelos nossos colaboradores, que tem contribuído para o crescimento das nossas atividades na região, com bons resultados.
P – Que posição pode ocupar Coimbra e a região Centro nessa estratégia?
R – Pretendemos continuar a expandir a nossa atividade, sendo que, em função do desenvolvimento do negócio, o Grupo Reditus pode avançar para novos centros de serviços. A região Centro e Coimbra podem vir a fazer parte de eventuais estudos de localização que venham a ser realizados, tal como o fizeram no passado.
P – Como vê o crescimento das empresas na atual conjuntura de retração económica?
R – O ambiente económico difícil afeta o tecido empresarial, mas tem o condão de levar as empresas a ter uma maior preocupação com a eficiência e a rentabilidade. Esta situação é potenciadora de diversas das nossas áreas de negócio, nomeadamente do outsourcing de tecnologias de informação e de processos de negócio, que oferecem aos nossos clientes poupanças de custos e contributos positivos de transformação dos negócios, ajudando as empresas a ultrapassar os momentos mais difíceis com a transformação de custos fixos em custos variáveis.
P – Que caminhos podem ser seguidos?
R – A expansão da atividade irá apostar na internacionalização das nossas atividades, explorando o crescimento de outros países e mercados e alargando a base potencial de clientes. No mercado nacional o foco continuará a ser o alargamento da relação com a nossa base de clientes atuais e com a conquista de novos clientes cujas empresas procurem centrar a sua atenção nas áreas fundamentais do seu negócio, ou seja, no chamado core business. Fora dessas área, devem ponderar a solução mais económica e versátil que garante elevado serviço no apoio ao negócio, sendo que esta pode ser prestada por terceiros. Esta situação permite a redução de custo e a libertação de recursos para enfrentar o cenário atual.
P – A internacionalização deve ser prioridade. É-o no caso da Reditus? Em que moldes?
R – Claramente. Na Reditus estabelecemos a internacionalização como um eixo estratégico de desenvolvimento há alguns anos e hoje somos das empresas com maior peso de receitas no exterior. Cerca de 1/4 do volume de negócios, entre as grandes empresas do setor das tecnologias de informação.
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