Ministro das Obras Públicas garante metro

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A deslocação do presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS a Lisboa foi bastante positiva. Mário Ruivo, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, referiu que “assegurou (junto do ministro e do secretário de Estado) a continuidade do projeto naquilo que é a sua essência”. Mas, como fez questão de frisar, “dentro de uma lógica que pode ser sustentável depois em termos de exploração”.

“Neste momento, o que está em execução e vai continuar em execução é o projeto como ele está definido”, disse, devendo desta forma serem redefinidas algumas das empreitadas do sistema.

A ideia será, segundo Mário Ruivo, avançar “com o Metro de forma a que haja o máximo de eficácia na exploração”. Sobre a forma em que tal irá acontecer, o líder distrital socialista respondeu: “o projeto que está criado vai continuar a ser executado da mesma forma que foi concebido”.

Em relação ao Bus Rapid Transit (BRT), cuja solução chegou a ser colocada, o presidente da federação distrital socialista disse que “foi sustentável numa lógica de resolver o problema das populações de uma forma mais rápida”. Mas, como fez questão de esclarecer, a última palavra será sempre tomada pelas três autarquias envolvidas no projeto – a saber: Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã –, cujos presidentes serão recebidos amanhã, ao final da tarde, pelo ministro António Mendonça e secretário de Estado Correia da Fonseca.

Quanto à reprogramação do calendário de obras, que poderá ser acordada na reunião desta sexta-feira, Mário Ruivo garante que não haverá “um deslize muito acentuado notempo”, deixando em aberto a hipótese do traçado dentro da cidade sofrer um atraso “devido ao custo que a linha tem”.

Ao que tudo indica, na reunião de amanhã, o ministro deverá revelar abertura para que o traçado entre o Alto de S. João e o Parque seja aberto a concurso, podendo ainda colocar-se a hipótese de as obras estenderem-se até à estação de Coimbra-B. “Chegou mesmo a ser equacionada a hipótese de se poder criar um canal, sem derivações e que diminua os custos, para as carruagens chegarem a Coimbra-B”, referiu.

Todas estas hipóteses foram comunicadas a Jaime Ramos. O porta-voz do movimento que tem liderado a contestação à suspensão do projeto almoçou com o líder distrital socialista. Apesar de compreender a difícil situação económica do país, o médico ficou satisfeito pelo governo manter a opção ferrovia entre a Estação Velha e Serpins, “até porque é uma solução sem grandes custos, pois há canais que já existem”. “Se puder ser executado, ficamos muito satisfeitos”, disse.

Jaime Ramos não desarma numa questão: “a ligação entre a Estação Velha e Serpins tem de ser garantida, pois só assim garantiremos um bom fluxo de passageiros”. Sobre as ações de luta previstas pelo movimento, o porta-voz disse que este sábado irão, na mesma, cantar as Janeiras e oferecer a José Sócrates fragmentos das obras de requalificação da ferrovia. “Se o Governo garantir que isto é feito, todas as outras ações previstas pelo movimento – fazer uma comédia junto à Assembleia da República e parar o trânsito na Avenida da Liberdade – , ficarão sem efeito”, concluiu.

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